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Com pandemia, vendas online para Dia dos Pais devem crescer 23%

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Com pandemia, vendas online para Dia dos Pais devem crescer 23%

Projeção da ABComm afirma que brasileiros devem gastar, em média, R$ 373 com presente, totalizando R$ 3,15 bi de faturamento para o setor

A expectativa do e-commerce brasileiro é de crescimento para as vendas de presente de Dia dos Pais neste ano, que será comemorado em 9 de agosto. De acordo com levantamento da ABComm (Associação Brasileira do Comércio Eletrônico), deve haver alta de 23% nas vendas, gerando faturamento de R$ 3,15 bilhões para o setor.

No início do ano, a expectativa de crescimento era de 18%, mas o valor foi ajustado devido às medidas de isolamento social impostas para conter a transmissão do coronavírus. Os 23% podem ser ainda maiores, já que a projeção considerava que o comércio estaria com menos restrições do que a situação atual.

Organização é essencial para quem deseja que o presente chegue a tempo para o dia dos pais. O presidente da ABComm, Maurício Salvador, afirma que a pandemia de coronavírus fez com que o tempo médio de entrega aumentasse de seis para oito dias. Em São Paulo, estado que corresponde a 60% das transações do e-commerce no país, o prazo passou de quatro para seis dias.

Para o CMO (Chief Marketing Officer) da Nuvemshop, Luiz Piovesana, o e-commerce está em uma tendência de alta. “A gente consegue entender não só pela data, que puxa o consumo, mas cada vez mais as pessoas estão se acostumando a comprar presentes por e-commerce”, explica. Para ele, a compra de presentes online tem se tornado cada vez mais comum.

“Os novos hábitos forçados pelo distanciamento físico precisaram transformar o digital”, afirma. Piovesana diz que a pandemia fez com que algumas empresas se dedicassem mais ao e-commerce e que este aprimoramento continuará depois da fase de isolamento. A Nuvemshop é uma solução tecnológica de e-commerce, com uma plataforma focada no desenvolvimento de lojas virtuais.

De acordo com as estatísticas da Nuvemshop, os presentes mais buscados no Dia dos Pais costumam ser roupas e eletrônicos. Por causa da pandemia, outro setor que tem crescido é o de itens de conforto ou decoração para casa.

Uma pesquisa da Apas (Associação Paulista de Supermercado) aponta que o setor de mercados de São Paulo espera crescimento de 0,5% para o Dia dos Pais. De acordo com a entidade, "em tempos de afastamento social e ‘lembrancinhas’, os supermercados apostam em vinhos e kits de cerveja, utilitários de churrasco, perfumaria, eletrônicos e vestuário em geral". 

Gastos com o Dia dos Pais

Cada brasileiro deve gastar, em média, R$ 373 para comprar um presente ao pai. A tendência é que os itens mais vendidos sejam dos setores de informática, celulares, eletrônicos, artigos esportivos, moda e acessórios.

O valor médio, segundo Salvador, é menor do que a média anual, de R$ 430. A situação é justificada já que o preço é muito influenciado pela compra de eletrodomésticos por meio de sites, produtos que não costumam ser adquiridos no Dia dos Pais. “Quando a gente fala de presente para os pais, o ticket médio vai ser mais baixo do mercado”, diz Salvador.

E-commerce de sucesso

Veja as dicas dos especialistas ouvidos pelo R7 para ter um e-commerce bem-sucedido:

• Confiança do consumidor 

O presidente da ABComm afirma que a confiança é o que rege as compras online. Empresas que ainda não possuem marcas fortes podem utilizar os espaços de marketplace, já que vai se beneficiar da confiança da empresa que forneceu o espaço.

• Plataforma deve ser uma vitrine

Lojas online não possuem vendedores para explicar quais as vantagens dos produtos e, por isso, é importante que haja bastante informação para o consumidor ter certeza sobre o que está comprando. “Ele tem que ter produtos bem descritos, fotos boas”, explica Salvador. É interessante incluir informações sobre a funcionalidade, modelo, cor e tamanho, por exemplo. “Quanto mais conteúdo a página tiver, mais conversão vai gerar”, afirma.

• Processos simplificados

A comodidade ainda é o principal motivo que faz os consumidores optarem pelas compras online. Para Salvador, “tem que ser uma loja virtual que seja fácil, não crie dificuldade para o consumidor finalizar a compra, não peça muitas informações”, explica Salvador.

• Humanização no atendimento

Piovesana diz que, apesar de ser um serviço digital, o e-commerce precisa prezar pelo atendimento humano e diferenciado para conseguir manter os clientes e fazer com que eles indiquem o serviço ou produto para amigos. “Humanização faz toda a diferença. As pessoas não são especialistas no produto que estão comprando. Você precisa ajudar a direcionar”, afirma Piovesana.

Tirar dúvidas por mensagem ou e-mail ou enviar uma cartinha de agradecimento com a compra, por exemplo, podem fazer toda a diferença.

• Focar em canais de aquisição específicos

Hoje, há diversas plataformas e redes sociais que os empreendedores podem usar para divulgar seu negócio. No entanto, Piovesana indica que, principalmente as empresas menores, foquem em alguns, para que o trabalho seja bem feito.

O primeiro passo é testar vários canais e depois decidir qual o melhor para o tipo de produto ou serviço ofertado. Isto feito, está na hora de investir mais — tempo e dinheiro — na plataforma escolhida.

- Giuliana Saringer, do R7 -  

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