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Lava Jato cumpre mandados de busca e apreensão em SP

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Lava Jato cumpre mandados de busca e apreensão em SP

Cinco mandados são cumpridos em São Paulo e Pindamonhangaba, segundo a PF, alvo é investigado por receber pagamento de um estaleiro em paraíso fiscal.

Polícia Federal cumpre mandados de busca pela 80ª fase da Lava Jato — Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal (PF) cumpre, na manhã desta quinta-feira (11), cinco mandados de busca e apreensão pela 80ª fase da Operação Lava Jato. Esta fase, segundo a PF, investiga pagamentos offshore de U$ 1 milhão.

TV Globo apurou que o alvo é o empresário Cláudio Mente. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba. Dois mandados são cumpridos em São Paulo e outros dois em Pindamonhangaba.

A PF informou que também serão bloqueados R$ 5,2 milhões dos alvos.

Esta fase, segundo a PF, é um desdobramento da 23ª fase da Lava Jato, que, em 2016, prendeu o marqueteiro João Santana, a esposa dele Mônica Moura e o engenheiro Zwi Skornicki, que era representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels.

PF cumpre mandado pela 80ª fase da Operação Lava Jato — Foto: Reprodução/PFPF cumpre mandado pela 80ª fase da Operação Lava Jato — Foto: Reprodução/PF

 

 

Investigação

 

Um dos alvos da operação desta quinta-feira (11), segundo a PF, recebeu pagamentos de cerca de U$ 1 milhão de um representante de um estaleiro estrangeiro, em 2013, por meio de uma empresa offshore em um paraíso fiscal.

De acordo com as investigações, o pagamento aconteceu a pedido de João Vaccari Neto, então tesoureiro do PT.

Segundo a PF, a investigação tem como objetivo esclarecer os motivos pelos quais os pagamentos foram efetuados e rastrear a destinação do dinheiro no Brasil.

O empresário Claudio Augusto Mente chegou a depor em 2015 na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos de Pensão após acusação de ter pagado propina a dirigentes do Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras. A acusação foi feita pelo advogado Carlos Alberto Pereira da Costa.

De acordo com Carlos Costa, teriam sido pagos R$ 3 milhões em propina a dirigentes do Petros em troca da compra, pelo fundo, de R$ 13 milhões em créditos da Indústria de Metais do Vale (IMV).

Claudio negou as acusações na época e disse que informou que nos últimos anos nunca teve qualquer relação com fundos de pensão. Mente explicou que participou da estruturação financeira de fundos de pensão entre 1986 e 1997.

- Por Isabela Leite, Pedro Borges e Pedro Brodbeck, GloboNews, TV Globo e G1 PR - 

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