Quem era a PM que investigava milícias e foi morta no Rio

Vaneza Lobão, de 31 anos, atuava no setor que investiga crimes cometidos por grupos paramilitares e foi assassinada na sexta
A policial militar Vaneza Lobão foi morta com tiros de fuzil na porta de casa na noite desta sexta-feira (24), em Santa Cruz, na zona oeste do Rio de Janeiro. Vaneza tinha 31 anos e atuava como cabo. Ela estava lotada na 8ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar, setor dedicado à investigação de grupos paramilitares e contravenção. O governador do Rio, Cláudio Castro, confirmou que Vaneza pode ter sofrido represálias por trabalhar no setor que investiga milícias.
Segundo informações iniciais, os homens estavam encapuzados dentro de um carro preto, e aguardavam a policial abrir a garagem de casa. Quando ela se aproximou, eles atiraram no veículo e fugiram.
Numa rede social, a irmã de Vaneza escreveu que também morreu e que, se pudesse, daria a própria vida para ela. Outras pessoas e parentes também lamentaram a morte da cabo, que tinha quase 2.000 seguidores no Facebook.
Vaneza estava na PM desde 2013, e sua morte foi lamentada pela corporação. O corpo dela será sepultado neste domingo (26). Com a morte de Vaneza, sobe para 52 o número de agentes de segurança mortos em ações violentas no estado do Rio somente em 2023.
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil já está investigando o caso. Uma câmera que fica em frente ao local do crime pode ter gravado alguma imagem importante para os policiais.
- RIO DE JANEIRO | Do R7 - ATUALIZADO EM 26/11/2023 - 07H53 -