Veja o que fica mais caro e mais barato para o Natal de 2024
Segundo a CNC, os produtos tradicionalmente consumidos nessa época terão um aumento médio de 5,8% nos preços, considerando os últimos 12 meses
O Natal de 2024 promete trazer um impacto significativo para o bolso do brasileiro. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), os produtos tradicionalmente consumidos nessa época terão um aumento médio de 5,8% nos preços, considerando os últimos 12 meses encerrados em dezembro. Apesar disso, algumas categorias devem registrar quedas, aliviando um pouco o orçamento de fim de ano.
Esse aumento médio representa um salto expressivo em comparação a 2023, quando os preços praticamente se mantiveram estáveis, com alta de apenas 0,2%. A CNC aponta que os principais fatores por trás dessa alta são a desvalorização do real e o aumento no custo de produção. Ainda assim, itens como bicicletas, telefones e brinquedos estão entre os que podem ficar mais baratos, seja por menor demanda ou por promoções estratégicas.
Produtos com maior redução de preços
- Roupa infantil: –0,4%
- Eletrodomésticos e equipamentos: –0,9%
- Artigos de cama, mesa e banho: –1,3%
- Utensílios e enfeites de Natal: –3,0%
- Brinquedo: –3,5%
- Aparelho telefônico: –5,5%
- Bicicleta: –6,2%
Produtos com maior aumento de preços:
- TV, som e informática: +1,2%
- Roupa feminina: +1,5%
- Bolsa: +1,6%
- Instrumento musical: +2,3%
- Roupa masculina: +2,5%
- Acessórios e peças: +2,8%
- Tênis: +3,1%
- Sapato masculino: +3,2%
- Sapato feminino: +3,6%
- Bacalhau: +3,6%
- Vinho: +4,4%
- Artigos de maquiagem: +4,9%
- Sapato infantil: +7,3%
- Joias e bijuterias: +7,6%
- Perfume: +7,9%
- Alimentação no domicílio: +8,3%
- Produto para pele: +9,5%
- Livro: +12%
Contratações temporárias
Com o aumento nas vendas de fim de ano, o mercado de trabalho temporário também será aquecido. O setor de hipermercados e supermercados lidera as contratações, com previsão de abrir 41,97 mil vagas. Este segmento, historicamente, é responsável pela maior parte das receitas do varejo durante o Natal.
O setor de vestuário e calçados aparece em segundo lugar, prevendo a abertura de 21,18 mil vagas. Esse segmento é fortemente impulsionado pelas vendas natalinas, que chegam a crescer 80% de novembro para dezembro.
Veja como estão distribuídas as vagas:
- Combustíveis e lubrificantes: 4,60 mil vagas;
- Outros segmentos: 6,83 mil vagas;
- Farmácias e perfumarias: 8,32 mil vagas;
- Utilidades domésticas e eletroeletrônicos: 15,43 mil vagas;
- Vestuário e calçados: 21,18 mil vagas;
- Hipermercados e supermercados: 41,97 mil vagas.
DIÁRIO DE SÃO PAULO - William Oliveira Publicado em 10/12/2024, às 10h23