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Adolescente assassina família brutalmente a sangue frio e choca cidade do interior

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Adolescente assassina família brutalmente a sangue frio e choca cidade do interior

Após alegar o desaparecimento da família, o adolescente de 14 anos, foi desmascarado pela polícia, que encontrou evidências do crime em sua casa

Na quarta-feira (25), um adolescente de 14 anos foi apreendido em Itaperuna, no interior do estado do Rio de Janeiro, após confessar um crime brutal que resultou na morte de seus pais e de seu irmão, de apenas 3 anos. A confirmação foi dada pela investigadora Suellen Guimarães, responsável pelo caso.

O trágico episódio ocorreu no sábado (21), quando o jovem, inconformado com a proibição dos pais a uma viagem ao Mato Grosso — onde planejava encontrar uma namorada com quem mantinha um relacionamento virtual há seis anos —, cometeu o triplo homicídio. Utilizando a arma do pai, ele atirou contra os familiares enquanto dormiam.

Na terça-feira anterior à apreensão, o adolescente compareceu à delegacia acompanhado da avó paterna, alegando o desaparecimento da família. Em depoimento, afirmou que os pais, Inaila Teixeira, de 37 anos, e Antônio Carlos Teixeira, de 45, teriam saído com o irmão para levá-lo ao médico, mas não retornaram e estariam incomunicáveis desde então.

Consta no boletim de ocorrência que o jovem alegou que o bebê havia engolido um pedaço de vidro. Contudo, nenhuma unidade de saúde da região registrou atendimento compatível com essa narrativa, o que levantou suspeitas imediatas entre os investigadores.

Durante uma busca minuciosa na residência da família, a polícia encontrou manchas de sangue, roupas sujas, sinais de queimadura e uma mala contendo dois celulares. Um forte odor que vinha do reservatório de água chamou a atenção das autoridades — foi ali que os corpos das vítimas foram descobertos.

Reconduzido à delegacia para novo interrogatório, o adolescente confessou o crime. O delegado Carlos Augusto Guimarães de Silva classificou o ato como premeditado e afirmou que o jovem havia apagado todas as mensagens trocadas com a suposta namorada virtual antes de ser apreendido.

A polícia também apura se houve auxílio na ocultação dos corpos, além de investigar possíveis motivações financeiras. Há indícios de que o jovem pesquisou formas de acessar o FGTS de pessoas falecidas, o que pode indicar uma tentativa de obtenção de recursos após o crime.

O caso deve ser encaminhado ao Ministério Público até sexta-feira (27), onde será analisado para definição de medidas socioeducativas e apuração de eventuais cúmplices.

DIÁRIO DE SÃO PAULO - William Oliveira Publicado em 26/06/2025, às 09h20

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