Estão disponíveis, até o dia 30 de junho de 2026, as inscrições para a 13ª edição da Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente (Obsma), promovida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Este evento é voltado para alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do ensino médio, incluindo também aqueles que estão na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e no ensino técnico.

Os participantes devem estar regularmente matriculados em instituições de ensino que possuam reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) durante os anos letivos de 2025 e/ou 2026. A inscrição deve ser realizada por um professor responsável através do site oficial da Olimpíada.

A Fiocruz ressalta que a Olimpíada visa incentivar a elaboração de projetos interdisciplinares que integrem saúde, meio ambiente e educação, contribuindo para a formação 

A coordenadora nacional da Obsma e responsável pela divulgação científica na vice-presidência de Educação, Informação e Comunicação da Fiocruz, Cristina Araripe, afirmou: "A Olimpíada não se limita a reconhecer talentos individuais. Ela valoriza o trabalho pedagógico colaborativo e o empenho das instituições em promover iniciativas criativas que unem conhecimento científico à responsabilidade social."

Desde sua criação em 2001, a Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente já mobilizou mais de 510 mil estudantes, cerca de 28,5 mil professores e 3,6 mil escolas em todos os estados do Brasil. Os projetos podem ser submetidos nas categorias: Produção Audiovisual, Produção de Texto e Projeto de Ciências. Para esta edição, serão aceitos trabalhos desenvolvidos entre 1º de janeiro de 2025 e 30 de junho de 2026.

Cristina Araripe também destacou a importância dos professores nesse processo: "Os educadores desempenham um papel essencial na Obsma. Eles são responsáveis por transformar ideias em projetos educativos inovadores que motivam os alunos. Ao inscrever um projeto, o professor não apenas valoriza sua prática pedagógica, mas também ajuda a formar jovens mais críticos e conscientes."

No âmbito regional, serão selecionados 42 projetos que terão a chance de participar da fase nacional no campus Manguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro. Cada equipe participante será composta por um professor e um aluno convidados para a cerimônia final, cujas despesas serão cobertas pela Fiocruz em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Ao final do evento, seis projetos receberão o título de destaques nacionais, além de menções honrosas e oportunidades para participação em eventos científicos.

DIÁRIO DE SÃO PAULO - Gabriela Nogueira Publicado em 23/09/2025, às 15h16